Mostrar mensagens com a etiqueta Malformação Dentária. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Malformação Dentária. Mostrar todas as mensagens

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Portugueses criam robô que pode revolucionar tratamento das deformidades faciais


Deixo aqui uma repostagem interessante que encontrei no Sapo Saúde:

Portugueses criam robô que pode revolucionar tratamento das deformidades faciais

Aparelho permite tratamento menos invasivo

21 de janeiro de 2013 - 09h55

O pequeno robô é um distrator mandibular robotizado que permite cirurgias mais rápidas, menos invasivas e com menos efeitos secundários. O método vai ser aplicado a título experimental em humanos, após ensaios com animais.

Os investigadores da Universidade de Coimbra envolvidos no projeto pretendem “revolucionar” a correção de deformidades faciais com este aparelho, realizando os tratamentos de forma mais rápida e em ambulatório, anunciou a instituição de ensino.

“Semelhante a um pequeno parafuso”, o novo distrator “vai revolucionar o tratamento de deformidades faciais, principalmente as que estão associadas ao chamado retrognatismo mandibular, caracterizado pela falta de desenvolvimento do maxilar inferior, dando ao paciente a aparência de queixo pequeno, face convexa e região nasal proeminente”, refere uma nota de imprensa.

A colocação do “micro-robô” implica “uma cirurgia que pode ser feita em ambulatório”, salienta o ortodontista Francisco do Vale, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, um dos quatro investigadores responsáveis pelo aparelho.

Além de Francisco do Vale e do físico Francisco Caramelo, da mesma faculdade, integram a equipa de investigação Germano Veiga, engenheiro mecânico com especialização em robótica, e Miguel Amaral, engenheiro biomédico, ambos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da mesma Universidade.

Trata-se de “um dispositivo médico que permite fazer um alongamento do osso muito progressivo”, explicou Francisco do Vale, que adiantou que este distrator “não é tão invasivo” como outros sistemas convencionais e que pode ser aplicado “quer por motivos estéticos, quer funcionais”.

O dispositivo “vai corrigir o maxilar, permitindo também o tratamento de situações mais leves”, e pode ser aplicado em crianças e adolescentes, acrescentou.
Atualmente o tratamento obriga à realização de duas cirurgias para a colocação e remoção dos dispositivos convencionais, com um período incapacitante alargado e que obriga à ativação manual do dispositivo duas vezes por dia.

A nova solução, já com patente provisória, “assenta numa microtecnologia única, minimamente invasiva, sem necessidade de anestesia geral e capaz de provocar a distração óssea autonomamente, evitando assim o internamento”, descreve o comunicado.

“Colocado nos dentes e não no osso da mandíbula, o distrator é equipado com comunicação sem fios, que possibilita a sua programação e monitorização remotas, em tempo real, e minimiza os cuidados médicos diários”.

SAPO Saúde

sábado, 22 de dezembro de 2012

Estudo liga Malformações Dentárias ao Cancro


Segundo a nova pesquisa, os indivíduos com anomalias dentárias podem enfrentar um risco maior de desenvolver cancro. O estudo foi realizado por uma equipa da Universidade de Pittsburgh e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os resultados foram publicados online em 20 de novembro no Journal of Dental Research.

O estudo envolveu 400 participantes. Como resultado da pesquisa, os autores concluem que as alterações genéticas que resultam em malformações dentárias e cancro são bastante similares.
Entre as principais malformações dentárias encontram-se agenesias. Esta condição descreve uma condição em que um ou mais dos dentes permanentes não se desenvolvem. Os pacientes portadores de tal distúrbio podem sofrer a perda de uma única ou um número limitado de dentes, denominado hipodontia, ou sofrer completa ausência de dentes (ieanodontia).

Vários estudos anteriores sugeriram que uma via compartilhada entre agenesia dentária e desenvolvimento de cancro. No entanto, o mecanismo molecular exacto (s) associada a esta interação proposta ainda estão em necessidade de mais investigações.

Durante este estudo específico, a população avaliada foi dividida em dois grupos, e 82 indivíduos com agenesias foram comparados com 328 indivíduos "normais" que representam um grupo de controlo.

Os resultados do estudo parecem sugerir que os pacientes com qualquer grau de agenesia dentária têm uma maior probabilidade de ter um histórico familiar de cancro. Enquanto isso, os indivíduos com certas variantes de marcadores de genes, que desempenham um papel no desenvolvimento do cancro, teve uma maior chance de ter agenesia de pré-molares.

Deve notar-se que isto era, essencialmente, um estudo de correlação, que é útil na definição de uma relação entre as variáveis ​​de potencial (neste caso agenesias e cancro). Ele não deve ser considerada definitiva com relação a uma determinada associação até randomizados controlados estudos prospectivos são concluídos. A equipa do estudo se concluir que uma investigação mais aprofundada ainda é necessária, a fim de confirmar se agenesia dentária pode ser um marcador para cancro.